Responda, de onde quer que você esteja agora, meu bem, se você voltaria para casa se lhe fosse dada mais uma chance. Grite até que seus pulmões frágeis queimem com o esforço de me mandar alguma mensagem. Diga se suas feridas são muito profundas ou se podemos dar um jeito nisso, agora ou até mesmo mais tarde, talvez - quando você preferir -; mas deixe comigo a função de te curar, por favor. Ouça o que tenho a dizer, porque isso é só que eu preciso.
Mas, se por acaso ou livre arbítrio, você não puder voltar, meu bem, peço que mesmo assim não desista de mim. Não desista de observar a minha esperança daí de cima e, sobretudo, não desista de observar a mim. Não desista das canções que ouvíamos juntos e das palavras insuficientes que dediquei a você. Não desista desse longo e insuportável "Talvez".
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